O out-door procura desenvolver, tratar e mudar comportamentos, e não mudar atitudes. De facto não se podem mudar atitudes fora de contextos, enquanto que os comportamentos são susceptíveis de mudanças rápidas; e a empresa exige cada vez mais eficácia à formação. O out-door assenta na actividade física, encarada como parábola ou símbolo de comportamentos e é uma forma de aprender e não uma forma de ensinar. Entre uma e outra não há separação; é um continuum com dois pólos: o pólo do ensino, e o outro que tem a ver com a apredizagem e a autoformação. São os interessados que descodificam os conteúdos, as parábolas, os símbolos, de modo a aprenderem com a actividade física.
O objectivo da formação out-door não é a competição entre as equipas que representam diferentes empresas. Pode haver, pontualmente, competição mas ela surge para as pessoas perceberem quais são os limites e as vantagens de competir. O objectivo é aprender através da reflexão sobre o comportamento. Não se pretende descobrir nem treinar os melhores, o que se pretende é que todas as pessoas aprendam a pilotar a sua própria experiência, é a reflexão que as pessoas fazem sobre o exercicio e não o exercício em si.
Em termos metodológicos, o out-door assenta na dinâmica de grupos, que são constituídos no local. As equipas são formadas em função dos objectivos que são definidos. Os métodos usados para a formação do grupo podem ser a auto-escolha ou, por exemplo, uma corrida. Neste caso, os líderes indicados escolhem, por cooptação os membros para o seu grupo.